A Rivalo, uma operadora de apostas esportivas online com sede em Curaçao, acredita que encontrar novas maneiras de se comunicar e se envolver com os fãs de esportes é o que, em última análise, torna as pessoas mais propensas a apostar. Eles têm planos para toda a América Latina, principalmente Brasil e Colômbia e já realizaram algumas ações para fortalecer sua marca, como o patrocínio da Liga BFA (Liga Brasil Futebol Americano) e a parceria com o ex-jogador Cafu.
Esta semana, tivemos o imenso prazer de conversar com o Gerente de Afiliados da Rivalo, Rafa Costa! Continue lendo a entrevista para saber mais sobre sua jornada no iGaming, trabalhando com afiliações e, claro, sobre o futebol e as previsões da Copa do Mundo!
Para quem não sabe, como você foi parar na indústria de iGaming e como tem sido sua jornada até hoje?
Entrei para a indústria iGaming em 2015. Como muitos outros, meu primeiro passo foi como agente de suporte ao cliente para os mercados brasileiro e português. Foi uma grande experiência para mim, já que o mundo do jogo ainda era um ‘mundo novo’ para mim. Aprendi muito sobre o comportamento e as necessidades dos jogadores, o que me ajudou a entender e desenvolver a atenção ao cliente como uma habilidade. Meu segundo passo foi no departamento de pagamentos e riscos, o que me deu uma perspectiva diferente dos jogadores e da operação da empresa.
Paralelo a minha rotina diária, comecei a investir em mais habilidades, principalmente em marketing. Após alguns cursos, tive a oportunidade de trabalhar em Aquisição de Marketing de Afiliados, cargo que exerço com prazer hoje em dia.
Qual é a melhor coisa em fazer parte desta indústria?
Há muitas coisas fascinantes, por exemplo, trabalhar em um ambiente multicultural com pessoas de todo o mundo, viajar para conferências e conhecer parceiros e associados. Como é uma indústria de ritmo acelerado, você pode crescer rapidamente sua carreira profissional interna ou externamente.
Você encontrou algum desafio significativo durante sua jornada e como isso o afetou?
Os desafios que enfrentei foram puramente relacionados ao trabalho, que na verdade é o combustível perfeito para impulsionar você a trabalhar ainda mais para alcançar seus objetivos. Talvez eu tenha sorte? – Eu acho.
O que faz você se sentir ‘fora de sua zona de conforto?’ Como você lida com esses tipos de situações?
Minha vida é constantemente “fora da zona de conforto”. Larguei meu emprego como comissário de bordo e deixei meu país natal Brasil, praticamente falando nada de inglês. Viajei o mundo (EUA, África do Sul e Reino Unido) trabalhando em catering até chegar a Malta. Então entrei para a indústria de iGaming sem nenhum histórico, nem mesmo como jogador, e comecei cada uma das minhas funções praticamente sem nenhum apoio, ajuda ou mentor. Então, sim, uma zona de conforto não é minha praia.
Como você resumiria o trabalho nesta indústria?
Como eu disse, é fascinante. A velocidade de crescimento, a tecnologia e as inovações, sem nunca esquecer o toque humano, pois lidamos com pessoas reais e seu entretenimento. Além disso, trata-se também de lidar com as economias das pessoas e monitorá-las para jogar com responsabilidade. Acredito que todos esses elementos tornam essa indústria única.
Alguma dica para quem está pensando em seguir carreira nessa área?
A primeira coisa que se deve ter em mente é: esquecer as horas de trabalho padrão. A qualquer hora do dia, 365 dias do ano, o cliente ou o site precisarão da sua atenção. Suporte ao cliente, equipe de traders, agentes de jogos responsáveis, gerentes ou desenvolvedores VIP… essa indústria nunca dorme.
Qual é a melhor parte do seu trabalho?
Eu lido com Afiliação. Um dia, um amigo, hoje trabalhando como COO de um grande cassino online, disse “dentro de Afiliação, nunca há felicidade. Você ou o parceiro afiliado terá que diminuir a oferta inicial para chegar no meio do caminho e encontrarem um bom senso. Então, nenhum dos lados estará satisfeito.” Eu ri quando ouvi porque ele estava absolutamente certa! Mas nesta indústria onde quase todos se conhecem, há sim felicidade. Mesmo que talvez não tenhamos fechado o “negócio perfeito”, ainda saímos para tomar uma cerveja, nos reunimos em conferências e estamos felizes pelas conquistas um do outro. Há uma espécie de fraternidade nisso.
A Rivalo.com é uma operadora pequena, mas com grande reconhecimento de marca em seus mercados. Nossa marca é sólida. Focamos apenas nos mercados LATAM e, como não temos muitos mercados, idiomas e públicos diferentes, podemos adaptar e localizar nosso produto como ninguém. Entendemos profundamente nossos jogadores e suas necessidades.
Quais são as expectativas sobre a regulamentação do mercado de apostas esportivas online no Brasil? Uma vez regulamentado o mercado, o que pode mudar para a Rivalo e para o próprio mercado?
A regulamentação de apostas no Brasil é um assunto em curso desde que iniciei minha jornada dentro do setor. Recentemente, principalmente durante a pandemia, as vozes ficaram mais altas. No entanto, como cidadão brasileiro, acredito que a regulamentação brasileira é tão provável de acontecer em breve quanto é provável que nunca aconteça. É completamente imprevisível.
Como você vê a resistência interna dos senadores em relação à regulamentação e legalização do jogo brasileiro?
Há uma parcela considerável do Senado e do Congresso que quer votar e aprovar o projeto. Mas, por outro lado, há também a parte religiosa do Congresso que votará contra. O próprio presidente já afirmou: “se o Congresso aprovar o projeto, eu não assino”.
Todos que trabalham na indústria de iGaming conhecem os benefícios do regulamento. Ambos os lados se beneficiam: jogadores com base legal para se posicionar e operadores com a segurança dos investimentos. Um bom modelo de regulação é um ganha-ganha.
Você acha que o Brasil está preparado para sediar cassinos e bingos novamente?
Isso faz parte do projeto de lei no Congresso. Na verdade, trata-se de cassinos terrestres (resorts), mas nada sobre operações de cassino online. Minha opinião pessoal é: há espaço para ambos. Os cassinos online e físicos se completam. Costumo comparar com restaurantes: às vezes dá vontade de sair, comer, conhecer pessoas, beber e se divertir. Às vezes, você só quer pedir delivery e comer no conforto da sua casa, deitar no sofá, de pijama… o que também é divertido! É a mesma coisa.
Vemos que o mercado de jogos de azar online está crescendo no Brasil. Muitas marcas de apostas têm parcerias com atletas famosos e também patrocinam eventos. Quais são os planos para promover a Rivalo no Brasil?
Como o Brasil é louco por futebol, foi bem natural acontecer. E principalmente porque o país ainda não é orientado para o jogo. As apostas esportivas é algo relativamente novo no Brasil. Assim, as empresas que trouxeram os holofotes para o assunto tiveram que investir na exposição da marca. A Rivalo também participou e recebeu o Cafu como embaixador da marca. Todos vemos Cafu como um modelo de esportista sério e de sólida reputação, as qualidades que atribuímos à nossa marca também.
Os brasileiros gostam muito de apostar online. A que você atribui isso?
À paixão pelo futebol, claro. O jogo online teve uma rápida penetração neste mercado devido ao reconhecimento entre os adeptos e o patrocinador do seu clube. Além disso, a chance de obter esse elemento emocional extra enquanto assiste a uma partida. Nunca poderia dar errado.
Em relação à afiliação Rivalo, você pode nos contar mais sobre a plataforma My Affiliate? Como esta ferramenta auxilia no processo de afiliação?
Quando entrei na Rivalo, o programa interno existente não oferecia as tecnologias e funcionalidades mais recentes. Nem para nós como operadora, nem para nossos afiliados. MyAffiliates foi um divisor de águas. Todo o processo não foi fácil. Um processo de migração leva muito tempo e uma enorme responsabilidade. Mas no final, compensou. Ao longo do caminho, também reformulamos nosso programa de recompensas de afiliados e migramos para uma plataforma onde nós e nossos parceiros podemos ter todas as ferramentas em suas mãos para promover nossas marcas de forma mais ágil e transparente.
Você joga caça-níqueis/jogos de cassino? E qual é o seu jogo favorito?
Ainda estou preso a velhos hábitos. Eu mesmo sou um jogador de esportes há anos. Não consigo assistir a Liga dos Campeões, Premier e Copa do Mundo sem fazer uma aposta.
O que você faz quando não está trabalhando? Quais são seus hobbies?
Adoro passar tempo com minha esposa e meus dois cachorros. E viver em Malta, podemos dizer que é um dos maiores prazeres que temos. O clima e o fácil acesso às praias e campos para uma longa caminhada… é o que mais faço.
País favorito?
É difícil dizer. Acho que depende do assunto. Comida: Itália. Bebida: França. Paisagem: Escócia. Praia: Brasil…bem, essa última foi fácil.
Lanche favorito?
Pizza e sorvete.
Levando este bate-papo de volta ao futebol – Qual é o seu time favorito no Brasil?
São Paulo. Agora o time é uma porcaria. Mas tive a sorte de ver meu clube vencer três vezes o campeonato mundial de clubes contra Johan Cruijff, do Barcelona, com Stoichkov, Zubizarreta e Pepi Guardiola; Milão de Rossi, Maldini e Baresi; e Rafa Benitez, do Liverpool, com Luis Garcia, Xabi Alonso e Gerrard. Momentos inesquecíveis.
Time favorito na Europa?
Eu navego entre o futebol mais bonito jogado no momento. Já torci pro Real Madrid e pro Barcelona no passado, mas atualmente tenho a tendência de gostar mais do Liverpool.
Jogador favorito?
No dia em que ele está inspirado? – Definitivamente Kevin de Bruyne. Sou amante dos grandes médios que ditam e decidem os jogos quando querem, como Zidane, o maior.
Qual é a sua previsão de quem sairá do primeiro grupo na Copa?
Tenho a sensação de que será difícil para as quatro equipes.
Pelé, Ronaldo (R9), Ronaldinho ou Dejan Petković Pet?
Petković tem uma história enorme no Brasil. Ele é uma lenda. Arrisco dizer que ele é o jogador estrangeiro de futebol mais bem sucedido e respeitado da história do Brasil. Não sou torcedor do Flamengo, mas admiro a trajetória dele. Os outros nomes? Pelé é o maior de todos os tempos. Ronaldinho é o ícone da “joga bonita”. Enquanto Ronaldo… o único Ronaldo – o outro é Cristiano – era uma fera. O maior atacante que já vi. A parte mais assustadora disso tudo é que, tirando o Pelé, eu assisti AO VIVO todos os jogadores de futebol mencionados nesta entrevista.